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Projeto Campinas, a cidade onde vivemos, foi tema de reflexão nas aulas de
Artes Visuais. Para isso, analisamos as interferências gráficas que foram
observadas durante o estudo do meio na cidade de Campinas.
É comum quando circulamos
pelas cidades observarmos seus prédios, monumentos, ruas, muros, jardins e
praças. Os monumentos e construções retratam estilos de diferentes épocas
revelando, ao mesmo tempo, a sua evolução.
As cidades
sofrem as modificações que cada época traz, alterando o seu visual e
acrescentando novos elementos que passam a integrar a paisagem urbana. O modo
de viver de seus habitantes e a maneira como veem o espaço público podem
transformar esta paisagem causando estranhamento naqueles que a observam.
Muitas
pessoas sentem necessidade de se expressar e usam a cidade como suporte para a
sua manifestação, são interferências que mudam o visual da cidade.
Percebemos que existem formas de
manifestações que nos encantam e outras que nos agridem visualmente. É nesse
ambiente, que as expressões gráficas podem ser classificadas como grafites e
pichações. Mas como diferenciá-los?
Essas duas maneiras de expressão
mostram diferentes formas de pensar: enquanto o grafite ocupa artisticamente os
espaços urbanos com desenhos, letras e formas organizadas, as pichações
aparecem como símbolos gráficos que poluem a paisagem urbana e não preservam
monumentos, esculturas ou prédios, cobrindo-os com riscos ou palavras. Enquanto
o Grafite é considerado como “arte urbana”, com o intuito de expressar uma
ideia através de técnicas diversas, o processo de criação da pichação é feito
ao acaso.
Com
este projeto, conhecemos essas manifestações artísticas e retratamos Campinas,
revelando a visão pessoal de cada um de nós.
Profª de Artes Visuais: Magaly Farias
3ºs
anos D, E