terça-feira, 17 de novembro de 2015

PROJETO CAMPINAS - INTERFERÊNCIAS URBANAS

O Projeto Campinas, a cidade onde vivemos, foi tema de reflexão nas aulas de Artes Visuais. Para isso, analisamos as interferências gráficas que foram observadas durante o estudo do meio na cidade de Campinas.   
É comum quando circulamos pelas cidades observarmos seus prédios, monumentos, ruas, muros, jardins e praças. Os monumentos e construções retratam estilos de diferentes épocas revelando, ao mesmo tempo, a sua evolução.
As cidades sofrem as modificações que cada época traz, alterando o seu visual e acrescentando novos elementos que passam a integrar a paisagem urbana. O modo de viver de seus habitantes e a maneira como veem o espaço público podem transformar esta paisagem causando estranhamento naqueles que a observam.
            Muitas pessoas sentem necessidade de se expressar e usam a cidade como suporte para a sua manifestação, são interferências que mudam o visual da cidade.
Percebemos que existem formas de manifestações que nos encantam e outras que nos agridem visualmente. É nesse ambiente, que as expressões gráficas podem ser classificadas como grafites e pichações. Mas como diferenciá-los?
Essas duas maneiras de expressão mostram diferentes formas de pensar: enquanto o grafite ocupa artisticamente os espaços urbanos com desenhos, letras e formas organizadas, as pichações aparecem como símbolos gráficos que poluem a paisagem urbana e não preservam monumentos, esculturas ou prédios, cobrindo-os com riscos ou palavras. Enquanto o Grafite é considerado como “arte urbana”, com o intuito de expressar uma ideia através de técnicas diversas, o processo de criação da pichação é feito ao acaso.
            Com este projeto, conhecemos essas manifestações artísticas e retratamos Campinas, revelando a visão pessoal de cada um de nós.


Profª  de Artes Visuais: Magaly Farias  
                                           3ºs anos D, E




Jornal - Aprendizagem das crianças

Esse jornal é um dos trabalhos decorrentes da organização de vários momentos de ensino-aprendizagem que vivemos no 3º ano A após o levantamento do conhecimento prévio dos alunos, da análise das informações e das questões levantadas e registradas por nós em relação ao Projeto "Campinas: a cidade em que vivemos".
Assim, propusemos que duas questões seriam trabalhadas coletivamente e as demais seriam organizadas em grupos para que investigassem e produzissem um material que seria organizado em formato de jornal/informativo para que todos tivessem acesso. Com a colaboração de cada aluno, as crianças se debruçaram sobre o levantamento das informações e da pergunta escolhida por cada grupo. Leram, grifaram informações e, muitas vezes, não achando informações diretas, estabeleceram relações e foram compondo um registro que foi organizado por eles e digitado, ora por eles, ora por nós.
Com a primeira versão do texto organizado, as crianças, coletivamente, foram opinando em cada grupo com sugestões para as manchetes. Em seguida, receberam o texto impresso onde releram, escolheram a manchete e acrescentaram informações vividas dos Estudos do Meio (ao Centro de Campinas, ao Galleria Shopping e ao Estádio Moisés Lucarelli) e em sala de aula (com os textos lidos, a leitura de imagens, discussões e palestra).
Mas um jornal/informativo é feito somente de texto? Não. Então, os grupos se lançaram em buscar junto às professoras as imagens para conversar com as palavras. Imagens tiradas por nós, alunos e professores, de sites e de desenhos feitos por eles.
Convidamos você, leitor, a ler com olhos curiosos, procurando ver nas entrelinhas e nas linhas o que é possível de ler e compreender sobre a cidade em que vivemos. Uma cidade que é povoada de histórias, de caminhos possíveis a serem trilhados, de acontecimentos não narrados, mas que podem ser sentidos no todo das questões levantadas pelas crianças que pertencem a esse tempo e espaço presente e que poderão potencializar em um futuro melhor. Boa leitura!